A OMS (Organização Mundial da Saúde), por meio da Classificação Internacional das Doenças, já reconhece a síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, como um problema grave na sociedade contemporânea.
O que é a síndrome de burnout?
A síndrome de burnout é uma espécie de estresse crônico relativa ao contexto de trabalho. Ela se caracteriza por três dimensões:
- Exaustão emocional,
- Despersonalização,
- Baixo sentimento de realização.
De acordo com pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com essa condição, e a grande maioria não enxerga. Abaixo vamos falar um pouco sobre esse assunto e mostrar como identificar se você apresenta sinais de síndrome de burnout.

Sinais
Exaustão emocional (o sinal principal)
Se você se queixa constantemente de fadiga e a sensação de que faltam recursos emocionais, é bom ficar atento.
A exaustão é a característica mais clara para a identificar a síndrome do burnout e acontece quando o profissional sente que não tem energia para lidar com situações estressoras e com as exigências comuns do trabalho, além da perda do entusiasmo, que se torna corriqueira.
A pessoa tende a não demosntrar tanto sentimento
Também denominada cinismo, ela ocorre quando as pessoas passam a agir com indiferença, nos ambientes comuns do dia a dia. A despersonalização é chamada assim devido ao distanciamento emocional com as outras pessoas.
A pessoa se sente desacreditada
Normalmente quem passa por isso se sente frustrado, desmotivado, constantemente insatisfeito com suas habilidades, com aquele pensamento de que não têm a devida competência para a função. Tudo no trabalho se torna motivo de insatisfação e desprazer.
Ansiedade constante
A ansiedade pode ter um efeito positivo quando sabemos controla-la, mas no contrário geram sintomas tanto cognitivos quanto físicos como, por exemplo, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, dores musculares etc.
A ansiedade é um dos sinais mais claros de burnout.
Isolamento
Manter o contato com outras pessoas, ser empático, interagir, ponderar e comunicar são funções do cérebro que ficam acometidas quando se tem burnout. Os indivíduos tendem a apresentar sintomas depressivos, ideias de inutilidade, fracasso, alta irritabilidade, e dificilmente irão se inserir socialmente.
Dificuldade para descansar (insônia)
A insônia é um sintoma comum no quadro de burnout e é intensificada quando as pessoas tendem a colocar como pilar principal da vida o trabalho, se cobrando com entregas, sofrendo por antecedência o que é um estilo de vida nada saudável.
Existe uma grande diferença entre dormir e descansar. Quem sofre com burnout pode até dormir, mas muitas vezes não descansa e o corpo fica sobrecarregado, potencializando ainda mais os outros sinais que já falamos.
A pessoa se derrotado/Incompetente
Por estar sobrecarregado, ansioso e pensar que os problemas são maiores do que qualquer coisa, é gerado um sentimento de incompetência, de frustração.
Irritabilidade
Temos uma parte do cérebro que nos controla no dia a dia, principalmente os impulsos nervosos aplicados de forma desnecessária em certass situações. No burnout, essa parte apresenta redução da atividade o que deixa o indivíduo vulnerável a responder de maneira mais impulsiva, irritável.
O assunto desse post é muito sério. Saiba que cerca de 30% da população empregada do nosso país sofre com a síndrome de burnout.
Isso é potencializado no mercado financeiro quando você não tem uma vida equilibrada, com rotinas de exercícios físicos, tempo para lazer, viagens, momentos em família, por exemplo.
Equilibrar sua rotina é necessário. Experimente organizar melhor sua semana, dar valor ao seu corpo, controlar a alimentação, ter tempos de pausas, desligar 1 horas antes de dormir, fazer exercícios, escutar música. Claro que o assunto é muito mais sério do que nossas sugestões, e por isso procurar ajuda é sempre o mais indicado.