O investidor pode encarar riscos tanto na renda fixa quanto na renda variável. E esses riscos precisam ser conhecidos para que o investidor consiga montar estratégias para evitá-los.
É primordial que o investidor entenda os riscos sistêmicos e não sistêmicos. Entendê-los é essencial para diminuir os riscos e melhorar as suas estratégias.
Sumário
Risco Sistêmico
Alguns acontecimentos são importantes e influenciam a economia, podendo causar crises econômicas em um país ou até mesmo de forma global. Quando isso acontece chamamos de risco sistêmico ou risco de mercado.
O investidor precisa entender que não dá para se proteger contra o risco sistêmico com a diversificação de sua carteira. Ou seja, todos os ativos estão expostos a esse tipo de risco.
Vale salientar que os ativos não são impactados da mesma maneira. Uma oscilação da inflação, por exemplo, afetará mais os títulos de renda fixa do que os ativos da renda variável. Mas, de certa forma todos são expostos aos riscos sistêmicos.
Vamos conhecer alguns riscos sistêmicos:
- Modificações da inflação;
- Variações da taxa Selic;
- Variações do dólar;
- Crises econômicas;
- Crises políticas;
- Queda do PIB;
- Incertezas jurídicas no país;
- Desemprego e outros fatores do cenário macroeconômico.
Risco não sistêmico
Já os riscos não sistêmicos influenciam empresas ou setores, sendo assim diversificável. Ou seja, o investidor poderá se proteger com a diversificação da sua carteira de investimentos.
Os riscos não sistêmicos possuem algumas categorias, vamos conhecê-las:
Risco de Crédito
O risco de crédito refere-se a qualquer probabilidade de inadimplência em negociações financeiras. Esse tipo de risco causa medo nos investidores.
É um risco muito existente nos investimentos de renda fixa, onde o investidor não recebe de volta o dinheiro investido em títulos privados ou públicos.
Risco de Mercado
Este risco está relacionado com a volatilidade dos ativos. Ou seja, com as variações nos valores dos ativos.
Essas variações de valores e taxas podem ser diárias.
Geralmente esses riscos de mercado atingem as ações, taxas de câmbio, imóveis, juros, commodities e os títulos públicos e privados.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez indica adversidades para vender um ativo e obter o valor investido de volta. Isso pode reduzir o valor de lucratividade do investidor.
Risco Operacional
Esse tipo de risco acontece devido a algum problema técnico ou algum erro no sistema.
Esses problemas podem surgir no home broker, falhas no sistema do Tesouro Direto ou até mesmo problemas em sua corretora.
Risco Regulatório
Neste tipo de risco as normas podem ser alteradas pelo Governo ou órgão reguladores com o passar do tempo para a melhoria da funcionalidade do mercado.
Essas mudanças podem afetar setores ou alguns tipos de investimentos. Que podem ser de aumento ou diminuição das taxas ou até mesmo isenções.
Risco de Concentração
Este risco refere-se aos ativos que possuem o mesmo tipo de risco. Ou seja, o investidor possui uma carteira de ativos que são influenciados pelo mesmo tipo de risco.
Sendo assim, o investidor estará exposto a grandes prejuízos por não diversificar a sua carteira de investimentos. Saber equilibrar os investimentos é essencial para evitar grandes perdas financeiras.
Insights finais
O investidor precisa possuir boas estratégias para evitar os riscos que envolvem os seus investimentos. Uma boa estratégia é a diversificação de sua carteira de investimentos que irá equilibrar os riscos de perdas expressivas.
Outra maneira de se prevenir é consultando agências de classificação de risco para analisar a qualidade dos ativos, assim, evitando os riscos de crédito.
Mas, a principal estratégia é o conhecimento. Sem conhecimento de como o mercado funciona, os gráficos, as empresas, as ferramentas dentre outros, o investidor poderá sofrer grandes perdas financeiras na Bolsa de Valores.
Também é muito importante possuir objetivos concretos e montar as estratégias corretas para o sucesso de seus investimentos.