A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão – inicia ainda esse mês os testes operacionais para entrar no mercado de recebíveis, que são garantias de dívidas de boa aceitação no mercado. O Banco Central autorizou, no final de agosto, a bolsa de valores brasileira a operar neste segmento.
Para atuar nesta atividade,a B3 criou a Superintendência de Produtos de Recebíveis, que será assumida por Fernando Bainchini.
Em um primeiro momento, a empresa atuará com recebíveis de cartão de crédito. Bianchini explicou que as agendas de testes de interoperabilidade com as empresas que já atuam neste mercado – a Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), fundada em 2001 e controlada pelos grandes bancos; a Central de Recebíveis (Cerc), lançada por um grupo de ex-executivos do mercado financeiro em 2015; e a TAG, criada em 2018, pelo grupo Stone.
afirma Bianchini
“Em meados de setembro iniciamos o roteiro de testes e precisamos ter sucesso em todos eles. A partir daí emitimos uma ‘carta de prontidão’ que é enviada ao BC e, sete dias depois, a registradora (de recebíveis) pode começar a operar. Estamos muito animados com a autorização e estamos tendo reuniões muito produtivas com potenciais clientes”
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito consignado e Serviços (Abecs) o mercado de recebíveis pode chegar a R$ 2,5 trilhões neste ano.
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