GuruO Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) que mede a inflação oficial no País, subiu 0,95% em novembro de 2021 na comparação com outubro, os dados foram divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo tendo registrado desaceleração, a inflação foi a maior para o mês de novembro desde 2015 que na época registrou (1,01%).
O dado, veio abaixo do esperado pelos analistas que estimavam uma alta de 1,08% em novembro comparado a outubro.
No ano, o indicador acumula alta de 9,26% e, nos últimos 12 meses, de 10,74%.
Dos nove grupos pesquisados sete tiveram alta. A maior variação (3,35%) e o maior impacto (0,72 ponto percentual) vieram dos custos do grupo Transportes sendo o grande destaque a alta da gasolina (7,38%), que contribuiu com o maior impacto individual no IPCA do mês (0,46 p.p.), respondendo por praticamente metade da taxa de inflação do mês. Houve altas expressivas também nos preços do etanol (10,53%), do óleo diesel (7,48%) e do gás veicular (4,30%).
Resultado dos grupos pesquisados:
- Alimentação e bebidas: -0,04%
- Habitação: 1,03%
- Artigos de residência: 1,03%
- Vestuário: 0,95%
- Transportes: 3,35%
- Saúde e cuidados pessoais: -0,57%
- Despesas pessoais: 0,57%
- Educação: 0,02%
- Comunicação: 0,09%
Às 9h53, o Ibovespa futuro para dezembro de 2021 avançava 1,16% aos 107.640 pontos.
O dólar futuro opera em leve alta de 0,11% R$ 5,605.
No mercado de juros futuros, os contratos recuam após a divulgação do IPCA: o DI para janeiro de 2023 cai 18 pontos-base para 11,43%; DI para janeiro de 2025 recua 13 pontos-base a 10,51%; e o DI para janeiro de 2027 cai nove pontos-base a 10,45%.
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