Depois de um ano mega conturbado especialmente no setor de saúde, respaldando nas economias e no mercado financeiro, começamos mais um ano com muita especulação e possíveis cenários para 2022.
O Ibovespa, principal índice Brasileiro, trouxe volatilidade anual de 21,06%, e muitos em meados de julho/21 pensaram que o índice ia fechar o ano em 1150 mil pontos, o que não se concretizou, e beirou os 100 mil.
Para 2022 temos uma série de “eventos” como o aperto nas condições monetárias e as eleições que podem deixar o mercado ainda mais instável.
Perspectiva Selic e Inflação
Os dois principais índices macroeconômicos parecem que seguirão “assombrando” o mercado: a alta da inflação e a taxa Selic, mecanismo usado pelo Banco Central para controlar o IPCA.
A inflação fechou 2021 em 10,74%, e a taxa básica de juros foi a 9,25%. Ambos os dados são conhecidos por impulsionar a migração dos investidores da renda variável para renda fixa.
O COPOM já deu indícios fotes que haverá outro ajuste e o mercado espera já na próxima reunião a taxa de juros a 10,75%. Com juros mais altos, o crédito fica mais caro, a economia desacelera, e os preços passam a subir mais lentamente – teóricamente é o que vai mover a inflação para baixo.
E sobre o cenário político e macro
Ao longo de 2022, a expectativa é uma redução da inflação para o patamar dos 5% no ano. No último boletim Focus do ano, divulgado na segunda-feira 27 de dezembro, a estimativa do IPCA para 2022 foi mantida pelo Banco Central em 5,03%.
A definição eleitoral no final de 2022 também terá um peso importante no fechamento dos preços dos ativos. O primeiro turno ocorrerá em 2 de outubro e o segundo turno para presidente e governador acontecerá em 30 de outubro.
Dependendo de quem venha a ganhar, e seu projeto econômico agrade aos agentes econômicos deve gerar uma antecipação favorável.
Uma pesquisa realizada pela XP com 91 investidores institucionais (grandes bancos e gestoras) aponta como o mercado reagirá com os possíveis presidentes eleitos:
Onde investir em 2022?
Coma perspectiva de oscilações diversas na bolsa de valores, os investidores tendem a ser mais conservadores, e como mencionado, a renda fixa ganha atratividade.
Já no mercado acionário, a grande demanda por empresas sólidas deve ser a “bola da vez”, tendo em vista que as menores tendem a sofrer mais impactos.
As companhias do setor de infraestrutura (energia elétrica, portos, rodovias, ferrovias), seguradoras e alguns segmentos do setor de saúde, tendem a se manter fortes.
Dependendo como a corrida das eleições for e quem virá para assumir em 2023, os setores mais afetados pela conjuntura, como são os casos dos segmentos de varejo, tecnologia e de indústrias, tendem a trazer grandes oportunidades, já que estão em cotações mínimas históricas.
Investimentos fora do país como BDRs (Brazilian Depositary Receipt), certificados lastreados em ações no exterior, e ETFs (Exchange Trade Fund), também são ativos muito cotados já que são remunerados com índices exteriores.
As commodities também são bem cotadas já que são uma boa proteção contra a inflação e alta do dólar; já que são oriundas de companhias que estão crescendo vertiginosamente sem depender do cenário macroeconômico.
Dependendo como a vacinação em massa ocorra, e a pandemia se comporte, papéis que tendem de bancos e shoppings tendem a traçar um rumo diferente dos anos anteriores. Eles dependem muito do sucesso contra o vírus e suas mutações.
E você está pensando em tudo isso? como você vai armar seu time em relação a todo esse cenário?
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