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Por que o brasileiro não investe em ações

Por que o brasileiro não investe em ações?

Em recente pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), cerca de 73% dos brasileiros entrevistados afirmaram saber que comprar ações de empresas é uma forma de investimento. Então, por que brasileiros não investem em ações?

Brasileiros não investem em ações. Por que será?

Notícias e informações sobre a Bolsa de Valores permeiam a nossa vida diariamente. Assim, toda noite, ao ligar a TV para assistir ao noticiário, ouvimos sobre o desempenho do Ibovespa (principal índice de ações brasileiro) ou sobre como as ações da Petrobras subiram ou caíram. Também, pela manhã, abrimos o jornal ou ligamos o rádio no carro e nos deparamos com notícias relacionadas ao mercado financeiro.

E, mesmo com diversas informações e notícias todos os dias, menos de 1% dos brasileiros investem em ações. Então, tem algo muito errado aí!

Assim, a sensação é de que existe um muro entre o brasileiro e a Bolsa de valores. Mas afinal, por que tão pouca gente investe na Bolsa de Valores?

1 – O brasileiro é mal educado financeiramente

Em primeiro lugar, mais da metade dos brasileiros tem dívidas e paga taxas de juros altíssimas em seus empréstimos. O restante que tem algum dinheiro guardado, acaba na sua grande maioria “investindo” na poupança. Esse é um produto com rentabilidade ruim e extremamente lucrativo para os grandes bancos. Assim, essas instituições têm total interesse que continuemos ignorantes financeiros e não busquemos opções de investimento mais rentáveis.

As décadas de desastres econômicos, inflação galopante e juros exorbitantes fizeram com que o sistema financeiro brasileiro fosse dominado por bancos e corretoras. E, todo ano, essas empresas fazem uma fortuna se aproveitando da ignorância financeira de seus clientes.

Dessa forma, aqueles que vão atrás de informação para se educar financeiramente muitas vezes descobrem que, apesar de apresentar um grau de risco mais elevado, investir em ações pode ser extremamente rentável no longo prazo.

2 – Tecnologia e design do século passado

Para investir na Bolsa, é necessário abrir uma conta em uma corretora de títulos e valores mobiliários. Em geral, o processo de abertura de conta é complicado e demorado, pois as corretoras tradicionais demoraram na adaptação às mudanças tecnológicas. Então, muitas ainda dependem de processos manuais.

As plataformas eletrônicas de negociação dessas corretoras foram construídas há mais de uma década, com tecnologias antigas e suas interfaces são antigas e complicadas. Em momentos importantes da economia, quando existem picos de negociação, os aplicativos e homebrokers ficam fora do ar, gerando confusão e enormes prejuízos para os clientes.

Isso torna a experiência de investimento complicada e assustadora, afastando o investidor iniciante da Bolsa de Valores

3 – Altas taxas de corretagem

Antigamente, as ações não eram negociadas eletronicamente e você precisava que um corretor encontrasse alguém interessado em comprar ou vender suas ações. Era um processo demorado e trabalhoso, e a corretagem era a taxa cobrada por esse serviço.

Atualmente, todos os compradores e vendedores colocam suas ofertas eletronicamente e milhares de negócios são fechados por minuto. Consequentemente, as taxas de corretagem deveriam ser extremamente baixas ou inexistentes.

No entanto, ao pesquisar um pouco mais, o investidor logo percebe que as taxas de corretagem podem chegar a mais de R$ 15,00 por operação (até 30 reais para comprar e vender uma ação).

Então, pode parecer pouco, mas em um investimento de R$ 1.000,00 estamos falando em 3% do capital investido (mais que a rentabilidade da poupança no ano todo!).

Assim como no caso das taxas e juros bancários, as corretoras não têm muito interesse em que as coisas mudem.

4 – Comunicação distante do brasileiro que é investidor iniciante

Historicamente, as corretoras sempre venderam produtos e serviços para investidores com grandes volumes de recursos para investir. Navegando pelo site das corretoras, percebemos que a grande maioria não conversa com o jovem, com fotos de bancos de imagem de consultores engravatados. Todos sentados em mesas de reunião imponentes tentando passar a imagem de confiança e seriedade.

Dessa forma, jargões e termos complicados afastam logo de cara jovens investidores. Eles estão acostumados a lidar com empresas de tecnologia que simplificam as coisas, como Apple, Google, Amazon, Spotify e Netflix.

Nos últimos anos, com a entrada de milhões de pequenos investidores na Bolsa, as corretoras começaram a não conseguir atender às reclamações. Quando surgem problemas, o atendimento é demorado e ineficiente, deixando os clientes furiosos e cheios de dúvidas.

5 – Conflitos de interesse

Uma vez que as instituições financeiras tradicionais sempre foram focadas em como espremer seus clientes para ter lucros de curto prazo, elas não se preocuparam em construir uma relação saudável e duradoura.

Atualmente, algumas corretoras têm taxas de corretagem baixa ou zero e vendem o sonho quase inatingível de ficar rico rápido no mercado financeiro. Para “acelerar” esse processo, entopem o investidor inexperiente com margens de alavancagem de até 100x, cobrando um juro altíssimo sobre esses empréstimos e colocando o capital de seus clientes em risco.

Da mesma forma, outras corretoras enaltecem a figura do assessor de investimentos, um profissional que muitas vezes é mal preparado e coloca seus interesses financeiros acima dos de seus clientes. Então, recomendam produtos financeiros que pagam uma comissão maior em detrimentos de produtos com melhor rentabilidade.

Então, a transparência em relação às taxas cobradas é baixa e existem diversas pegadinhas. Mais uma vez, exploram a ignorância financeira do brasileiro sem escrúpulos.

Vamos derrubar o muro

Apesar de todos esses problemas, o investidor brasileiro está pulando o muro e começando a investir na bolsa. Nos últimos anos, o número de investidores na Bolsa triplicou, atingindo a marca de 1,9M de pessoas em fevereiro de 2020.

Então, a melhora do cenário econômico e a queda na taxa de juros, aliada a crescente busca por educação financeira dos brasileiros, isso deve mudar a realidade de brasileiros que não investem ainda na bolsa, com diversas novas oportunidades surgindo.

Assim, a Guru nasce com a missão de derrubar esse muro de uma vez por todas.

Estamos construindo a plataforma de investimentos mais moderna, intuitiva e transparente do Brasil. Acima de tudo, somos uma empresa de tecnologia e queremos ser os desafiantes do status quo em um mercado feito por dinossauros que só pensam no próprio bolso. Assim, queremos mudar a realidade de brasileiros que não investem, mostrando que é possível, sim!

#VemPraAção

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