Começamos mais uma edição semanal com a notícia que movimenta o universo das criptomoedas desde o ano passado: a aprovação dos ETFs de Bitcoin que finalmente se concretizou em 10 de janeiro (como antecipamos na última edição), sinalizando uma nova fase de maturidade e acessibilidade para os investidores no mercado de criptomoedas, principalmente investidores institucionais.
Com tal mudança já no início deste ano, vamos desvendar como a primeira semana de negociação desses fundos se desenrolou e as perspectivas para o futuro imediato neste mercado em evolução. Mantenha-se atualizado com nossa newsletter para navegar com confiança por este cenário e descobrir o impacto desses desenvolvimentos em seus investimentos em criptoativos.
Como foi a semana tão aguardada?
Nesta semana, o mercado de criptomoedas viveu uma montanha-russa de emoções. A SEC, entidade reguladora dos mercados financeiros dos EUA, foi alvo de uma suposta invasão em sua conta oficial no dia 9 de janeiro, resultando em um anúncio prematuro da aprovação dos ETFs de Bitcoin. Esse episódio semeou dúvidas e levou a uma queda abrupta no preço do Bitcoin, em meio a rumores de que o anúncio pudesse ter sido um tweet programado erroneamente ou até mesmo uma invasão na sua conta.
Contudo, no dia 10 de janeiro, o cenário foi esclarecido com o anúncio oficial da aprovação dos ETFs de Bitcoin, um marco histórico para o mercado. A negociação desses fundos teve início em 11 de janeiro, estabelecendo um novo recorde, com um volume de negociação inicial superior a $4 bilhões, quase triplicando o volume do lançamento do até então campeão, o ETF de Ouro.
A semana também foi marcada por controvérsias, como a decisão da Vanguard, a maior gestora de ativos do mundo, de restringir a compra dos ETFs de Bitcoin pelos seus clientes, provocando uma onda de cancelamentos de contas em protesto. Enquanto isso, Cathie Wood, CEO da Ark Invest, compartilhou suas projeções otimistas para o preço do Bitcoin até 2030, reforçando a confiança na criptomoeda com uma significativa alocação de seus investimentos pessoais em Bitcoin.
Para completar o quadro de evolução e aceitação do Bitcoin, a BlackRock começou a fornecer dados que destacam a criptomoeda como o ativo de melhor performance na última década. Todos esses eventos reforçam a posição do Bitcoin no mercado financeiro e apontam para um futuro de maior integração com as finanças tradicionais e possíveis novos patamares de valorização.
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Notícias da semana no mundo de criptoativos
- Grandes gestoras, incluindo BlackRock, Fidelity e Ark Invest, iniciaram uma competitiva “guerra de taxas” em ETFs de Bitcoin, revelando suas estratégias de taxas para atrair investidores.
- SEC tem conta hackeada e aprovação de ETFs de Bitcoin pega o mercado de surpresa. No dia 9 de Janeiro a conta oficial da SEC publicou a aprovação do ETF de Bitcoin para minutos depois divulgar que o seu perfil foi comprometido e a informação não era verdadeira. A aprovação oficial do ativo se concretizou no dia seguinte, 10 de janeiro.
- ETF de Bitcoin: o que é, importância e relação com o preço do Bitcoin. A nova modalidade pode abrir portas para investidores tradicionais entrarem no mercado de criptoativos.
Números não mentem
Na análise semanal dos ativos, testemunhamos a volatilidade já prevista do Bitcoin, que oscilou significativamente mas, por fim, não seguiu a lógica do “vender as notícias”. A aprovação do ETF de Bitcoin parece já ter sido incorporada aos preços, refletindo a intensa discussão pública sobre o tema, que alcançou até mesmo figuras públicas, como o Vice-Presidente Geraldo Alckmin.
Olhando para os resultados, o Ethereum não só liderou os ganhos semanais com um impressionante aumento de 16,27%, mas também se destacou no acumulado anual com uma valorização de 10,45%, roubando a cena e chamando a atenção para a sua importância. Com a recente e bem-sucedida estreia do ETF de Bitcoin, todos os olhares se voltam agora para o ETF de Ethereum, cuja aprovação é aguardada com grande expectativa entre maio e agosto deste ano. Segundo a Bloomberg, existe 75% de chance de aprovação de um ETF de Ethereum esse ano. O CEO da BlackRock, Larry Fink, diz que: “Vê valor em ter um ETF de Ethereum”, o que fortalece essa narrativa de aprovação do ETF.
Este cenário promissor reforça a relevância de acompanhar de perto a evolução do Ethereum, tema que estamos abordando em nossa seção Pílula do Conhecimento, à medida que o ativo caminha para uma maior aceitação e integração no mercado financeiro tradicional.
Acompanhamento de 2024 dos ativos | ||||
Ativos | Máxima | Mínima | Semana | 2024 |
Bitcoin | R$240.075,00 | R$212.890,00 | 3,85% | 7,74% |
Ethereum | R$13.234,72 | R$10.691,13 | 16,27% | 10,45% |
Dólar | R$4,90 | R$4,85 | 0,02% | 0,37% |
S&P 500 | 4.798,44 | 4.682,28 | 0,35% | 0,79% |
IBOV | 132.633,80 | 129.902,13 | -1,34% | -1,54% |
Pílula do Conhecimento: As taxas na rede Ethereum
Dentro do ecossistema Ethereum, uma peculiaridade essencial são as taxas conhecidas como “gas”. O gas é o que impulsiona o funcionamento do Ethereum, funcionando como a energia necessária para que as operações e transações sejam processadas na rede e hoje é um dos grandes desafios a serem vencidos dentro da rede.
Cada ação computacional na rede Ethereum, como enviar uma transação ou executar um contrato inteligente, tem um custo fixo em gas. Estas taxas de gas representam o custo total das operações na sua transação. Assim, ao realizar uma ação na rede, você paga em gas para que ela seja processada.
Para economizar no gas, é possível adotar algumas estratégias:
- Realizar transações em horários de menor movimento na rede (como quando a América do Norte está dormindo), ou esperar que as taxas diminuam, já que elas flutuam a cada doze segundos conforme a congestão da rede;
- Uso de camadas secundárias, ou “layer 2”, que oferecem taxas menores e processam um volume maior de transações, sendo uma alternativa econômica para transações que não precisam ser realizadas diretamente na rede principal do Ethereum.
As altas taxas geralmente ocorrem quando a demanda por computação na rede Ethereum excede um determinado limite, elevando o custo do gas – geralmente causado por aplicações populares, negociações intensificadas em corretoras descentralizadas (DEXs) ou um número excessivo de atividades dos usuários em horários de pico.
O gas é crucial para manter a segurança e processamento de transações no Ethereum, ajudando a prevenir que atores mal-intencionados sobrecarreguem a rede com atividades fraudulentas. Uma vez que toda computação custa gas, ações de spam na rede Ethereum são desincentivadas financeiramente.
A taxa de gas total que você paga é composta por: taxa base, determinada pela própria rede e que deve ser paga por cada transação, e a taxa de prioridade, uma gorjeta opcional para incentivar os operadores de nódulos a incluírem sua transação.
Além disso, unidades de gas utilizadas variam conforme a complexidade da ação: interações com contratos inteligentes utilizam mais gas do que transações simples. A fórmula para calcular a taxa é: unidades de gas usadas multiplicadas pela soma da taxa base com a taxa de prioridade.
Este mecanismo de taxação é mais um dos muitos aspectos inovadores do Ethereum, demonstrando como essa criptomoeda e sua plataforma subjacente continuam a se desenvolver e a influenciar o mundo das finanças digitais.