A crise hídrica está estampada em quase todos os canais de notícias e traz um problema real para a gestão logística e financeira do nosso país. O assunto tomou ainda mas força logo após a Aneel criar a nova bandeira tarifária, atualizando a taxa extra da conta de luz para R$ 14,20 (até agora, o valor cobrado era de R$ 9,492)
Tendo em vista o déficit de arrecadação já existente, superior a R$ 5 bilhões, e os altos custos verificados, destacadamente de geração termelétrica, foi aprovada determinação para que a Aneel implemente o patamar específico da Bandeira Tarifária, intitulado ‘Escassez Hídrica’, no valor de R$ 14,20 / kWh
anunciou André Pepitone, diretor-geral da Aneel, em coletiva.
No mercado financeiro os especialistas tem especulado que a crise ira impactar ainda mais a inflação que segue em patamares altos e a previsão do índice IPCA vem sendo atualizada quase que todos os dias.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (03), no evento Estadão Finanças Mais, que a última bandeira da crise hídrica “realmente impacta bastante” a inflação já que os custos de produção com o consumo da energia elétrica se disseminam pelas cadeias produtivas.
Ele também enfatizou que enxerga o problema afetando mais a inflação do que trazendo uma real possibilidade de racionamento, e que o prolongamento da estiagem preços de eletricidade já afeta as estimativas do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2022.
Você que está pensando na distribuição da sua carteira de investimentos, e tem ativos atrelados a inflação, deve ficar na espreita. O cenário é de alta de taxa de juros e da inflação.
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