O Federal Reserve (FED) aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, foi o primeiro aumento desde 2018 conforme comunicado após conclusão da reunião do Fomc (Federal Open Market Commitee).
O banco central norte-americano, projetou o equivalente a 0,25 ponto de aumento dos juros em cada uma das seis reuniões restantes deste ano, empurrando a meta das Fed Funds para uma faixa entre 1,75% e 2% até o final do ano. Até o fim de 2023, a taxa básica de juros é vista em 2,8%, acima do nível de 2,40% que as autoridades agora avaliam que desaceleraria a economia.
O Fomc tem a meta de alcançar uma inflação de 2% no longo prazo. “Com o adequado fortalecimento da política monetária, o Comitê espera que a inflação volte ao seu objetivo de 2% e o mercado de trabalho continue forte”, por isso decidiu aumentar taxa e “prevê que os aumentos contínuos serão apropriados”.
A trajetória da taxa de juros mostrada nas novas projeções dos formuladores de política monetária se mostrou mais dura do que o esperado, refletindo a preocupação do Fed com a inflação, que se moveu mais rapidamente e ameaçou se tornar mais persistente do que o esperado, além de colocar em risco a esperança do banco central de uma mudança fácil da política monetária de emergência imposta para combater as consequências da pandemia.
Mesmo com as elevações mais fortes dos juros agora projetados, o Fed espera que a inflação fique em mais do que o dobro de sua meta (2%) em 2022, caindo para 2,7% em 2023 e para 2,3% em 2024.
Já sobre o PIB para 2022, a projeção foi cortada de 4% em dezembro para 2,8%; a expectativa é de que a taxa de desemprego feche o ano a 3,5%. O comunicado retirou a referência direta à pandemia de coronavírus, mas mencionou a guerra na Ucrânia como “pressão ascendente adicional sobre a inflação” e pesando sobre a atividade econômica.
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