GuruBoas-vindas à edição desta semana do Guru Flow! Nesta semana, o Ibovespa alcançou uma nova mínima, refletindo as incertezas no cenário econômico brasileiro e internacional. Vamos detalhar os fatores que contribuíram para essa queda e discutir as escolhas que os investidores possuem para se preparar para o futuro do mercado.
Sumário
Em foco: Queda do Ibovespa e cenário fiscal
Na última semana, o Ibovespa fechou em uma nova mínima, caindo 0,9% em reais e 2,6% em dólares, encerrando aos 119.662 pontos. Esse desempenho foi influenciado principalmente pelas declarações do governo sobre a política fiscal, que geraram volatilidade nos juros futuros e no dólar. Até o meio da semana, esses indicadores subiram fortemente, antes de se acomodarem na sexta-feira após sinais mais positivos sobre os esforços para alcançar o equilíbrio fiscal.
Movimentações do mercado
Global
Nos EUA, o índice de Preços ao Consumidor (CPI) apresentou uma leitura abaixo do consenso do mercado, sugerindo uma desaceleração da inflação. Isso renovou as expectativas de que o FED (Banco Central dos EUA) possa iniciar cortes nas taxas de juros mais cedo do que o previsto, uma vez que a inflação parece estar sob controle.
Como resultado, os principais índices de ações americanos tiveram um desempenho positivo. O S&P 500 e o Nasdaq atingiram novas máximas, com o Nasdaq registrando seu quinto fechamento consecutivo em alta. Esse otimismo se deve à perspectiva de um ambiente de taxas de juros mais baixas, que geralmente é favorável para o mercado de ações.
Criptomoedas
No universo cripto, o Bitcoin e o Ethereum apresentaram movimentos mistos e esclarecedores. O Bitcoin fechou a semana em R$342.500, uma leve queda, refletindo certa consolidação após fortes altas nas semanas anteriores. O Ethereum também sofreu uma pequena queda e fechou a semana em R$18.700. Esses movimentos foram influenciados pelas expectativas em torno de novas regulamentações e possíveis aprovações de ETFs de criptomoedas se aproximando, refletindo na legitimidade e aceitação institucional para esses ativos dentro do mercado financeiro.
| Acompanhamento de 2024 dos ativos | ||||
| Ativos | Máxima | Mínima | Semana | 2024 |
| S&P 500 | 5.447,25 | 5.237,17 | 2,91% | 15,58% |
| IBOV | 122.905,17 | 118.831,90 | -1,76% | -9,82% |
| Dólar | R$ 5,42 | R$ 5,24 | 1,68% | 9,25% |
| Bitcoin | R$ 378.800,00 | R$ 351.987,00 | -3,95% | 61,14% |
| Ethereum | R$ 19.751,10 | R$ 18.330,80 | -6,26% | 62,07% |
Brasil
A instabilidade política e as incertezas fiscais brasileiras continuam dominando o cenário. As recentes declarações do governo sobre medidas de ajuste fiscal geraram oscilações significativas nos mercados de juros futuros e no câmbio. Até a metade da semana, os juros futuros e o dólar registraram fortes altas, refletindo a preocupação dos investidores com a sustentabilidade fiscal do país. Na sexta-feira, entretanto, sinais mais positivos sobre os esforços do governo para alcançar o equilíbrio fiscal ajudaram a acalmar o mercado, resultando em uma acomodação dessas variáveis.
Além disso, a curva de juros refletiu esse clima de incerteza, com o DI para jan/34 esperado em 12,07% – uma alta de 13 bps (0,13%) em relação à semana anterior. O dólar também refletiu essa volatilidade, fechando mais uma semana em alta de 0,6%, a R$ 5,38/US$.
Olhando para movimentos na Bolsa, São Martinho (SMTO3) levou o posto de principal destaque positivo no Ibovespa da semana, com crescimento de 8,8%, impulsionado por um movimento técnico, com os investidores se posicionando antes da divulgação dos resultados, prevista para hoje, dia 17 de junho.
Por outro lado, Cogna (COGN3) assumiu o destaque negativo em queda significativa de 7,8%, vendo suas ações pressionadas pela inclinação da curva de juros, que afeta negativamente os setores cíclicos, aumentando o custo de financiamento e reduzindo as expectativas de crescimento.
Maiores altas da semana no Ibovespa
- São Martinho (SMTO3) +8,80%
- Totvs (TOTS3) +7,93%
- Prio (PRIO3) +4,58%
Maiores baixas da semana no Ibovespa
- Cogna (COGN3) –7,78%
- Vamos Locação (VAMO3) –7,03%
- Vivara (VIVA3) –6,49%
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Levando em consideração as movimentações no mercado internacional e incertezas do cenário brasileiro, boa parte das Carteiras Inteligentes seguem superando o valor do CDI mensal em Junho, como reflexo ao seu portfólio que escolhe, dentre as opções financeiras, cenários que balanceiam os resultados. Tal desempenho faz com que 50% das Carteiras Inteligentes ultrapassem o CDI no acumulado do ano, enquanto o Ibovespa registra -10% no mesmo período.
| Carteiras | #* | Junho x CDI | 2024 |
| Defensivas | #1 | 0,66% | 4,27% |
| 169% do CDI | 87,2% do CDI | ||
| #2 | 0,38% | 3,62% | |
| 98% do CDI | 74% do CDI | ||
| Cautelosas | #3 | 0,33% | 3,58% |
| 83% do CDI | 73,2% do CDI | ||
| #4 | 0,40% | 4,50% | |
| 102% do CDI | 91,9% do CDI | ||
| Equilibradas | #5 | 0,42% | 4,11% |
| 107% do CDI | 84% do CDI | ||
| #6 | 0,85% | 5,06% | |
| 217% do CDI | 103,5% do CDI | ||
| Dinâmicas | #7 | 1,37% | 6,77% |
| 348% do CDI | 138,3% do CDI | ||
| #8 | 1,65% | 7,65% | |
| 420% do CDI | 156,4% do CDI | ||
| Destemidas | #9 | 1,94% | 8,62% |
| 494% do CDI | 176,1% do CDI | ||
| #10 | 2,50% | 10,59% | |
| 636% do CDI | 216,5% do CDI |
*Nível de risco da carteira escolhido na realização do seu primeiro investimento.
A diversificação é uma peça-chave para o sucesso dos investimentos, principalmente para quem está começando. A Carteira Inteligente da Guru simplifica essa estratégia ao equilibrar automaticamente os investimentos em diferentes classes de ativos, reduzindo riscos e maximizando potenciais de retorno. Assim, os investidores podem se beneficiar de uma carteira bem estruturada e gerenciada profissionalmente, sem a necessidade de acompanhamento constante ou conhecimento técnico avançado.
Com a Guru, é fácil ter uma carteira diversificada que se alinha com seus objetivos financeiros e perfil de risco.
Desafios para o investidor pessoa física: Conheças as Blue Chips
A expressão “ações blue chips” refere-se às ações de empresas grandes, bem estabelecidas e financeiramente sólidas, que possuem um histórico consistente de desempenho e são consideradas seguras e estáveis. Essas empresas geralmente têm uma capitalização de mercado elevada e são líderes em seus setores, como Petrobras, Vale e Itaú Unibanco, por exemplo.
O termo tem origem no pôquer, onde as fichas azuis representam os valores mais altos. Assim, as ações blue chips são aquelas com o maior valor, reconhecidas pela sua confiabilidade e qualidade.
Qual sua importância na Bolsa de Valores?
Segurança
As ações blue chips são conhecidas por sua estabilidade e maior capacidade de resistir a crises econômicas.
Liquidez
Devido ao grande volume de negociação, essas ações possuem alta liquidez, facilitando a compra e venda no mercado.
Consistência
Muitas ações blue chips distribuem dividendos regularmente, o que as torna atrativas para investidores que buscam renda passiva.
Indicador de Confiança
A presença de ações blue chips no portfólio de uma carteira de investimentos é um sinal de confiança para os investidores, refletindo a saúde e solidez da empresa.
Investir em ações blue chips é uma estratégia recomendada para investidores que buscam segurança, diversificação e a possibilidade de ganhos consistentes ao longo do tempo.
Veja abaixo alguns exemplos de Blue Chips reconhecidas no mercado nacional e internacional. Tê-las por perto traz a consolidação que sua carteira precisa e te deixa livre para também escolher empresas menos consolidadas como forma de diversificação.
Petrobras (PETR3 e PETR4) – Petróleo
Vale (VALE3) – Mineração
Usiminas (USIM5) – Siderúrgica
Itaú Unibanco (ITUB4) – Banco
Bradesco (BBDC3 e BBDC4) – Banco
Ambev (ABEV3) – Bebidas
Walmart
CocaCola
Procter & Gamble
Apple
Alphabet
Unilever
Amazon
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NOS VEMOS NA PRÓXIMA SEMANA? 👏
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