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É mais rentavel investir em EFTs ou Fundos no longo prazo?
Entenda as diferenças, vantagens e desvantagens de cada tipo de ativo

É mais rentavel investir em EFTs ou Fundos no longo prazo?

A escolha entre os dois depende de uma variedade de fatores, incluindo objetivos financeiros, tolerância ao risco e preferências pessoais. Confira!

Investir no mercado financeiro é uma jornada que requer análise cuidadosa e decisões bem fundamentadas, especialmente quando se trata de escolher no que investir no longo prazo.

Esse post destina-se unica e exclusivamente a decisão de investir em ETFs (Exchange-Traded Funds) e fundos de investimento para períodos longos.

Ambas as opções têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende das necessidades individuais, objetivos financeiros e tolerância ao risco de cada investidor.

Vamos entender melhor as duas alternativas e de quebra apresentar a carteira inteligente do Guru App, que faz o trabalho difícil para você que busca retornos expressivos:

ETFs (Exchange-Traded Funds)

Os ETFs são uma forma popular de investimento que oferece uma diversificação instantânea ao replicar um índice específico, como o Ibovespa ou S&P 500. Eles são negociados em bolsa, o que significa que seus preços flutuam ao longo do dia, assim como as ações individuais.

Eles são uma espécie de fundo de investimento de gestão passiva. O objetivo dos fundos de gestão passiva não é superar o benchmark, mas, sim, acompanhar determinado índice de mercado.

Algumas vantagens e considerações ao investir em ETFs a longo prazo:

  1. Diversificação automática: um dos maiores benefícios dos ETFs é que eles oferecem exposição a uma ampla gama de ativos subjacentes, o que pode reduzir o risco em comparação com ações individuais.
  2. Custos mais baixos: os ETFs geralmente têm taxas de administração mais baixas do que os fundos mútuos tradicionais, o que pode resultar em retornos mais altos para os investidores a longo prazo.
  3. Transparência e liquidez: como os ETFs são negociados em bolsa, os investidores têm acesso à transparência e liquidez diárias, o que significa que podem comprar e vender suas participações a qualquer momento durante o horário de negociação.
  4. Eficiência fiscal: devido à sua estrutura única, os ETFs podem ser mais eficientes em termos fiscais do que os fundos mútuos tradicionais, uma vez que geralmente têm menos distribuições de ganhos de capital.

Fundos de Investimento

Os fundos de investimento são uma opção popular para investidores que desejam delegar a gestão de seus investimentos a um profissional financeiro. Eles vêm em várias formas, incluindo fundos de renda fixa, fundos de ações e fundos multimercado.

Em suma, os fundos de investimento são uma forma de aplicar em diversos tipos de ativos, divididos em cotas, e cada cotista possui um número de cotas proporcional ao valor total de seus investimentos. Ele como um condomínio no qual o gestor reúne os recursos dos cotistas e investe em diferentes tipos de ativos.

Os cotistas são os donos de fundos. Porém, há uma série de profissionais que trabalham para que o dinheiro deles seja aplicado da melhor forma possível, a partir do combinado na política do fundo.

Algumas considerações ao investir em fundos no longo prazo:

  1. Gestão profissional: uma das principais vantagens dos fundos de investimento é que eles são gerenciados por profissionais financeiros que realizam análises de mercado e tomam decisões de investimento em nome dos investidores.
  2. Diversificação: assim como os ETFs, os fundos de investimento oferecem diversificação ao investir em uma variedade de ativos. Isso pode ajudar a reduzir o risco da carteira.
  3. Facilidade de acesso: os fundos de investimento são geralmente acessíveis a partir de valores iniciais baixos, tornando-os acessíveis para uma ampla gama de investidores.
  4. Taxas e encargos: no entanto, é importante estar ciente das taxas e encargos associados aos fundos de investimento, incluindo taxas de administração, taxa de performance e taxas de entrada e saída, que podem afetar os retornos a longo prazo.

Quais taxas são cobradas em um ETF e em fundos?

As taxas cobradas em ETFs e fundos de investimento podem variar, mas geralmente incluem os seguintes itens:

  • Taxa de administração: Esta taxa remunera os gestores do fundo ou ETF pela administração e gestão dos ativos. No caso dos ETFs, a taxa de administração é embutida no valor das cotas, enquanto nos fundos de investimento, ela pode variar de acordo com o tipo de fundo e estratégia de gestão, mas geralmente é de até 1% para fundos de gestão passiva e pode chegar a 2% para fundos ativos.
  • Taxa de corretagem: Esta taxa é cobrada pela corretora pela execução das ordens de compra e venda de ETFs ou fundos. Algumas corretoras podem isentar essa taxa, principalmente para investidores que operam com frequência ou possuem um volume significativo de investimentos.
  • Taxa de custódia: Esta taxa cobre os custos de operação pela guarda dos ativos do investidor. Pode ser cobrada tanto pela bolsa quanto pela corretora, e seu valor pode variar dependendo da instituição financeira.
  • Emolumentos: São taxas cobradas pela bolsa de valores quando os investidores realizam operações de compra e venda de ativos, como ETFs e ações. Essas taxas são calculadas com base no valor negociado e têm o objetivo de cobrir os custos operacionais da bolsa.
  • Taxa de performance: Esta taxa é cobrada em fundos de investimento, principalmente em fundos de renda variável, quando o lucro da gestão ativa do fundo supera um índice de referência, como o Ibovespa. Essa taxa remunera os gestores pelo desempenho superior do fundo em relação ao seu benchmark.
  • Taxas de entrada e saída: São comuns em fundos de previdência e podem ser cobradas no momento do resgate dos valores. A taxa de entrada cobre os custos da corretora no momento do ingresso do investidor, enquanto a taxa de saída serve como uma penalidade pela retirada do dinheiro antes do prazo determinado pelo fundo. Essas taxas têm o objetivo de incentivar os investidores a manterem o dinheiro investido por um período mais longo.

É importante verificar todas essas taxas e custos antes de investir em ETFs ou fundos de investimento, pois eles podem impactar significativamente o retorno do investimento ao longo do tempo. Além disso, é fundamental considerar o perfil de investimento, os objetivos financeiros e o horizonte de investimento ao escolher entre ETFs e fundos de investimento.

Impostos sobre os ETFs

Os ETFs estão sujeitos ao Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos obtidos com a valorização das cotas. A alíquota do IR para ETFs é de 15%, seguindo a mesma regra aplicada ao mercado de ações. No entanto, ao contrário das ações, não há isenção de IR para investidores que negociam valores menores do que R$ 20 mil por mês.

No caso dos ETFs de renda fixa, o recolhimento do IR é feito na fonte, ou seja, diretamente pela instituição financeira responsável pela administração do ETF. Por outro lado, para os ETFs de renda variável, o investidor é responsável por calcular o valor do imposto a ser pago e quitar essa obrigação através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) até o último dia útil do mês seguinte à operação.

Uma vantagem dos ETFs é a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os resgates realizados nos primeiros 30 dias de aplicação. Essa isenção não se aplica aos demais fundos de investimento, nos quais o IOF pode incidir sobre resgates feitos nos primeiros 30 dias, além do IR.

IOF e IR em fundos tradicionais

Nos fundos de investimento tradicionais, o IR é cobrado de acordo com uma tabela regressiva, que varia de acordo com o prazo de aplicação do investidor:

  • 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
  • 20% para aplicações com prazo entre 181 e 360 dias;
  • 17,5% para aplicações com prazo entre 361 e 720 dias;
  • 15% para aplicações com prazo superior a 720 dias.

Portanto, ao decidir entre ETFs e fundos de investimento, é importante considerar não apenas as características de cada produto, mas também os aspectos relacionados à tributação, que podem impactar o retorno do investimento.


Tanto os ETFs quanto os fundos de investimento podem ser opções viáveis para investidores que buscam crescimento a longo prazo. A escolha entre os dois depende de uma variedade de fatores, incluindo objetivos financeiros, tolerância ao risco e preferências pessoais. É sempre recomendável consultar um consultor financeiro ou profissional de investimento ao tomar decisões importantes de investimento.


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César Augusto

Produtor Musical, Desenvolvedor Web, Especialista em Digital Development e também apaixonado pelo mundo dos investimentos.

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