Considerado a prévia da inflação oficial no Brasil, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), registrou alta de 0,58% em janeiro, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia de hoje. A expectativa do mercado ficava em torno de uma alta de 0,43% e o índice embora menor que nos meses anteriores, ficou acima do especulado.
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,20% e vale ressaltar que o mercado espera alta de 5,15% na inflação de 2022, ainda acima do teto da meta para o ano, de 5%
O IBGE remete a desaceleração verificada em janeiro ao recuo no grupo Transportes, que mostrou queda de -0,41%, influenciada, principalmente, pela redução nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%).
Transportes caíram mas os outros grupos não
Apesar da queda no grupo Transportes, oito de nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em janeiro. O maior impacto (0,20 p.p.) veio de alimentação e bebidas, que avançou 0,97% em janeiro, influenciado pela alimentação no domicílio (1,03%).
O instituto também destaca que o subitem alimentação fora do domicílio (0,81%) também acelerou em relação a dezembro (0,08%).
Segundo maior impacto no IPCA-15 (0,12 p.p.), o grupo saúde e cuidados pessoais subiu 0,93%, levado, principalmente, pelos itens de higiene pessoal (3,79%).
Com alta de 0,62%, o grupo habitação teve maior influência do aluguel residencial, que avançou 1,55%. “Houve ainda alta no gás encanado (8,40%), consequência de um reajuste em São Paulo”.
A energia elétrica, subitem de maior peso dentro do grupo, desacelerou para 0,03% em janeiro, ressalta o IBGE. A variação positiva da taxa de água e esgoto (0,28%) decorre do reajuste de 9,05% ocorrido em Salvador.
Maior variação no IPCA-15 de janeiro, vestuário subiu 1,48%, com alta em todos os itens, entre eles, roupas masculinas (2,35%), roupas femininas (1,19%) e calçados e acessórios (1,20%).
Fique atento porque ainda hoje o Federal Reserve (FED) deve sinalizar planos de elevar a taxa de juros em março conforme se foca no combate à inflação e deixa de lado, ao menos por enquanto, riscos econômicos apresentados pela pandemia do coronavírus, pela volatilidade do mercado e por temores do Ocidente com uma invasão da Ucrânia pela Rússia.
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