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Bolsa em queda e Juros em alta: O que fazer com minhas ações?

Bolsa em queda e Juros em alta: O que fazer com minhas ações?

Claro que tudo que se mostra desfavorável, pode parecer que não têm mais oportunidades sólidas. Mas é aí que os menos experientes se enganam.

A bolsa de valores brasileira vem oscilando muito nos últimos meses devido ao impacto da pandemia da Covid-19 e de tudo que a gente já sabe: economia local, instabilidades políticas, inflação, etc.. E acende aquele alerta sobre nossos investimentos… não tem como negar.

O Ibovespa, índice que reúne as principais empresas da B3, está sobrevoando na casa dos 110 mil pontos (abaixo de março, que tinha sido o menor nível).

A dois anos atrás, a Selic, taxa de juros de referência do país, tinha chegado à mínima de 2% ao ano, depois de quatro anos seguidos em trajetória de queda. Isso na época aterrorizou o mercado da renda-fixa. Nesse meio tempo, vimos uma ascensão muito significativa dos investidores que buscam a renda variável.

Só que o cenário agora é o contrário.

Com uma inflação que saiu do controle, o Banco Central brasileiro vem desde o começo do ano subindo a taxa de juros básica, a tal Selic, na escalada mais forte e mais rápida já vista no país em quase duas décadas.

Economistas já falam da Selic chegando perto dos 9% nos próximos meses, o que deixa a renda fixa já bem mais atraente do que quando a remuneração de base estava nos 2%. Claro que a previsão não é a mesma que naquela situação, de tava de turos beirando 14% ao ano. Mesmo assim, 9% ultrapassa de longe as expectativas prévias e dizem que algo em torno de 6% seria ideal para controle de inflação e tudo mais.

Lá fora, o cenário é parecido (claro que no Brasil sentimos muito mais o impacto):o banco central dos Estados Unidos sinalizou que deve começar a retirar seus estímulos em breve e, indícios de que a economia da China deve crescer menos também são sinais de alerta ao mercado financeiro.

Vale a pena vender minhas ações e para a renda-fixa?

Claro que tudo que se mostra desfavorável, pode parecer que não têm mais oportunidades sólidas. Mas é aí que os menos experientes se enganam.

De fato não é hora de sair correndo da bolsa, e nem de tira-las das opções de investimentos a serem notadas. Existem muitas estratégias de compras de ações em baixa que podem trazer altos retornos num curto prazo inclusive. E também existem várias empresas nadando com fôlego com o mar agitado.

O Ibovespa tem oscilado, como dito, mas se mostra com fôlego para recuperar os 130 mil pontos que perdeu em curto espaço de tempo, caso notícias otimistas rondem os mercados novamente.

Bolsa barata e oportunidades

A bolsa de valores brasileira de fato está em níveis que entregam valores de ativos baratos, mesmo com as empresas se mantendo sólidas e com grande potencial de alavancagem.

A melhor estratégia talvez seja manter uma grana em caixa para conseguir comprar oportunidades que apareçam – tanto nos títulos de renda fixa, com os juros mais altos, quanto na renda variável, com as ações em desconto.

Na verdade as oportunidades não migram só porque o juros aumenta.

Este é o grande ponto!

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