Os últimos dias têm sido conturbados para a bolsa de valores principalmente após a saída de secretários do ministério da Economia, fazendo a situação fiscal do país estar no centro das atenções dos investidores nessa sexta-feira (21).
A “manobra” para elevar o teto de gastos e manejar espaço para conseguir financiar o programa têm feitos os analistas projetarem o PIB para baixo e acreditarem em maiores altas para a Selic, os analistas acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode elevar os juros em até 1,50 ponto percentual, com a Selic podendo ir de 6,25% para 7,75% ao ano.
O Ibovespa opera em queda de mais de 3% e o dólar em alta de 1%.
Os recentes movimentos do governo para ampliar os gastos, apesar do teto, fez com que parte da equipe econômica pedisse demissão. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e os seus adjuntos, Gildenora Dantas e Rafael Araujo, deixaram seus cargos, insatisfeitos com a política econômica.
Outro elemento que teria levado os funcionários a pedir demissão foi a possibilidade do governo tentar mudar o indexador da regra do teto de gastos para viabilizar o Auxílio Brasil.
Vamos ficar atentos aos próximos movimentos do mercado financeiro.
Na próxima semana teremos:
- Boletim Focus na segunda-feira 25 de outubro,
- IPCA-15 anual e mensal na terça-feira 26,
- Taxa de desemprego no Brasil e decisão da taxa de juros selic na quarta-feira 27,
- IGP-M mensal na quinta-feira 28
- Balanço orçamentário na sexta feira 29 de outubro.
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