GuruO IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) usado para medir a prévia da inflação oficial do país atingiu a maior taxa para mês de outubro desde 1995 ficando em 1,20%.
A alta se da por conta do aumento da bandeira tarifária Escassez Hídrica, em todo o período de referência do índice, com acréscimo de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
Os analistas esperavam uma alta de 0,97% o que não aconteceu e o IPCA-15 veio acima do esperado.
Outro fator importante foi o preço do gás de botijão que subiu (3,80%), sendo a 17ª alta consecutiva e acumulou, em 2021, alta de 31,65%.
Com a alta da inflação persistindo os analistas esperam que na próxima reunião do Comitê de Politica Monetária que acontece na quarta feira (27) o COPOM eleve ainda mais a taxa selic para ajudar a conter os preços.
Com a alta afetando os preços e a escalada do preço dos combustíveis, economistas já esperam que a taxa de inflação feche o ano em dois dígitos.
A perspectiva de juros mais elevados, e inflação ainda persistente no ano que vem, fazendo a atividade econômica em 2022 perder fôlego.
Com o resultado de outubro, o indicador acumula alta de 10,34% nos últimos 12 meses. É um patamar bem acima da meta de inflação estabelecida pelo governo para este ano, que é de 3,75% com margem de tolerância de até 5,25%.
As 11:33h o Ibovespa operava em queda de -1,29% e o Dólar operava em leve alta de 0,15%.
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